segunda-feira, 5 de maio de 2014

UM PRETÉRITO PERFEITO

Eis que pensei e comecei a agir: Vou te levar aonde o céu e o mar se confundem, e que na união destes dois, selada dia após dia em contato com o sol,  na qual forma-se o desconhecido horizonte, pudéssemos sentir aquilo que os nossos olhares transluziam diante da nossa aproximação. Vou andar pelas ruas do bairro e, de bairro em bairro, espalhar pela cidade que, de cidade em cidade, tal mensagem atingirá os povoados mais distantes até fechar o estado, seguindo pelos quatro cantos do país para transmitir o sentimento mais inquebrável do planeta. E vou mergulhar pelos mares, transformar a mensagem na língua dos animais marinhos, caminharei pela terra e, caminhando subirei a pé ao ponto concreto mais próximo do céu para que os animais voadores possam desenhar com as batidas das suas asas, em cada decolagem e em cada voo rasante, o que todo o globo deve saber. Andando pela Cordilheira do Himalaia, chegarei ao Monte Everest. Hei de escalá-lo. Sim, subirei a mais alta montanha e, quase sem ar após todas as dificuldades, aquecido apenas pela chama mais forte existente na vida humana, pregarei no topo a bandeira daquilo que eu quis mostrar mais de perto às estrelas, ao mundo e, a você. Sobre o meu amor, é o que eu tenho pra dizer.

Eu comecei, começamos, escrevi, você escreveu, juntos, escrevemos. Mas, foi pretérito perfeito. É... FOI perfeito.



Matheus Andrade Bastos

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